
O símbolo da reciclagem, reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da sustentabilidade, nasceu em 1970 durante o primeiro Dia da Terra. Na ocasião, a Container Corporation of America (CCA), empresa de papelão reciclado, lançou um concurso de design para estudantes de arte e arquitetura com o objetivo de criar uma marca que representasse a reciclagem e a conscientização ambiental.
O vencedor foi Gary Anderson, estudante da Universidade do Sul da Califórnia, que desenvolveu o símbolo em um único dia. Inspirado na fita de Möbius, uma figura matemática que representa o infinito, Anderson criou um triângulo formado por três setas contínuas, representando as etapas do ciclo: coleta e fabricação de novos produtos, consumo e reciclagem.
Embora a CCA tenha tentado patentear a criação, o símbolo acabou se tornando domínio público, o que permitiu sua livre utilização em todo o mundo. Desde então, consolidou-se como ícone universal da sustentabilidade e do conceito de economia circular, com pequenas variações aplicadas a diferentes tipos de materiais recicláveis.
Cores da reciclagem e separação de resíduos
No Brasil e em vários outros países, o símbolo da reciclagem aparece associado a cores que facilitam a identificação do tipo de resíduo:
- Azul: papel e papelão
- Vermelho: plástico
- Verde: vidro
- Amarelo: metal
- Preto: madeira
- Laranja: resíduos perigosos
- Branco: resíduos de serviços de saúde
- Roxo: resíduos radioativos
- Marrom: resíduos orgânicos
- Cinza: resíduos não recicláveis ou contaminados
Com mais de cinco décadas de existência, o símbolo criado em 1970 segue como um dos maiores emblemas da preservação ambiental, lembrando que cada etapa do processo — reduzir, reutilizar e reciclar — é essencial para garantir um futuro mais sustentável.
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