ZEEC-ES fortalece participação social em comunidades quilombolas do litoral capixaba

Seama avança no ZEEC-ES com visitas a comunidades quilombolas de Conceição da Barra, unindo saberes locais e ciência para gestão sustentável

ZEEC-ES
Foto: Seama/divulgação -

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) segue ampliando a participação social no processo de elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro do Espírito Santo (ZEEC-ES). Na última sexta-feira (08), a equipe do eixo social esteve em Conceição da Barra para mais uma etapa de escuta e coleta de informações junto às comunidades tradicionais da região.

A comitiva iniciou a visita na comunidade quilombola de Linharinho, formada por cerca de 70 famílias, onde foi recebida por lideranças locais e pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Antônio Ricardo Cassa Louzada. Ainda no mesmo dia, a equipe esteve na comunidade quilombola de Angelim 3, que reúne aproximadamente 40 famílias. Em ambos os encontros, o trabalho se concentrou no diálogo direto com os moradores, na valorização do saber tradicional e no levantamento de dados sociais que irão orientar o planejamento sustentável da zona costeira.

O ZEEC-ES é uma ferramenta estratégica que integra informações físicas, biológicas, sociais e econômicas para definir diretrizes de uso e ocupação de cerca de 400 quilômetros do litoral capixaba. A proposta busca equilibrar preservação ambiental e desenvolvimento econômico, contemplando atividades como pesca artesanal, turismo de base comunitária, aquicultura responsável e energias renováveis.

Durante as visitas, a Seama destacou que a construção do zoneamento depende da combinação entre conhecimento científico e práticas culturais locais, fundamentais para identificar áreas prioritárias de conservação e reduzir conflitos de uso do território.

O cronograma do ZEEC-ES prevê a escuta em todo o litoral do Espírito Santo. No sábado (10), a equipe conheceu também as comunidades quilombolas de Coxi e Córrego da Angélica, reforçando a coleta de informações e a participação popular. Para a Seama, o envolvimento comunitário é peça central para transformar o ZEEC-ES em um pacto coletivo pelo desenvolvimento sustentável, alinhando as decisões técnicas às realidades locais.

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