A Bioblitz da Mata Atlântica 2025 mobilizou escolas, instituições, pesquisadores e cidadãos em um grande esforço de observação da biodiversidade. O resultado surpreendeu: foram 21.700 registros no iNaturalist, abrangendo 4.187 espécies diferentes, das quais 2.016 já têm confirmação em nível de pesquisa.

A iniciativa também contou com a colaboração de 983 identificadores e o engajamento direto de 204 participantes inscritos e 170 observadores ativos, responsáveis por publicar registros que vão contribuir para ampliar o conhecimento sobre um dos biomas mais ameaçados do planeta.

As descobertas revelam a força da ciência cidadã como ferramenta para reduzir lacunas de informação sobre a Mata Atlântica. Durante o evento, foram identificadas espécies comuns e raras, reforçando a importância de áreas verdes urbanas, zonas rurais e reservas naturais como espaços de pesquisa e educação ambiental.

Mais do que números, a Bioblitz deixou como legado a formação de clubes escolares, a criação de grupos de observadores da natureza e o fortalecimento de redes de colaboração científica. A experiência também despertou em estudantes, professores, guias e cidadãos o interesse em olhar com mais atenção para o ambiente ao redor.

Organizada pelo Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) em parceria com o Instituto Últimos Refúgios, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e as prefeituras de São José dos Campos (SP) e Santa Teresa (ES), a Bioblitz integrou as comemorações do Dia Nacional da Mata Atlântica e do Mês do Meio Ambiente.

Para os organizadores, os resultados mostram que este foi apenas o começo de um movimento colaborativo que tende a crescer nos próximos anos. A cada nova observação, a Mata Atlântica ganha mais visibilidade e proteção.

Receba as principais notícias sobre sustentabilidade no seu WhatsApp! Basta clicar aqui