
O aumento alarmante de gás carbônico na atmosfera está tornando os voos sobre o Atlântico Norte mais turbulentos. É o que mostra um estudo de 2023 publicado na revista Geophysical Research Letters, que revelou que a concentração de CO2 cresceu 30% entre 1979 e 2020, resultando em um aumento de 37% na turbulência de ar claro, um fenômeno perigoso e difícil de prever. A pesquisa alerta para os riscos à segurança da aviação e a necessidade urgente de medidas para mitigar as mudanças climáticas.
Veja os principais pontos do estudo:
- Aumento do CO2:
- A concentração de gás carbônico na região do Atlântico Norte aumentou cerca de 30% entre 1979 e 2020. Esse aumento é um dos principais impulsionadores das mudanças climáticas.
- Aumento da turbulência:
- No mesmo período, a turbulência de ar claro (CAT) aumentou 37% na mesma região. A CAT é um tipo de turbulência difícil de prever, pois ocorre em áreas de céu limpo, sem nuvens visíveis.
- Relação com as mudanças climáticas:
- O estudo sugere que o aumento do CO2 está aquecendo a atmosfera e alterando os padrões de vento, o que leva ao aumento da CAT.
- Impactos na aviação:
- O aumento da CAT representa um risco significativo para a segurança da aviação, pois pode causar ferimentos em passageiros e tripulantes, além de danos às aeronaves.
- O Atlântico Norte é uma das rotas aéreas mais movimentadas do mundo, o que significa que um grande número de voos é afetado.
- Aumento da turbulência grave:
- A zona do Atlântico Norte é a região onde se verifica o maior aumento de turbulências aéreas, situando-se num ponto crítico para a aviação global. Entre 1979 e 2020, as turbulências graves nesta zona aumentaram 55 por cento, as moderadas 37 por cento e as ligeiras 17 por cento.
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