Com foco na sustentabilidade e na promoção da economia circular em todos os seus negócios, a JBS de Dourados reaproveitou e produziu 570 toneladas de aglutinado, um floco capaz de ser transformado em diversos produtos e reutilizado novamente na indústria. O levantamento corresponde ao período de março de 2022 a junho de 2024.

Consolidado na planta de Mato Grosso do Sul, o processo foi implementado em dezembro de 2021 e começou efetivamente no ano seguinte, como parte das ações conduzidas pela Ambiental, unidade da JBS especializada em gerenciamento de resíduos sólidos e desenvolvimento de projetos. Além disso, promove soluções com foco em reciclagem e transformação de produtos.

Mayco Camargo, supervisor regional de Projetos da JBS de Dourados, explica que todos os setores da unidade participam do programa e que, apenas nos primeiros seis meses de 2024, a companhia já coletou e transformou 128 toneladas de produtos plásticos em aglutinado.

Processos

“Reciclamos PET (polietileno tereftalato), PEAD (polietileno de alta densidade), PVC (policloreto de vinila), PEBD (polietileno de baixa densidade), PP (polipropileno), PS (poliestireno), de todos os setores”, pontua. Camargo frisa que o programa segue crescendo. Enquanto em 2022 foram produzidas 147 toneladas, o número dobrou no ano seguinte, com a reciclagem de 295 toneladas de aglutinado.

“O impacto é muito positivo para o meio ambiente, essas toneladas de plásticos deixam de ser destinadas aos aterros sanitários. Além disso, são 128 toneladas a menos de resina virgem que deixam de ser extraídas da natureza”, frisa.

Depois de recolhido e processado, o aglutinado é enviado até a agroindústria localizada em Lins (SP), para que seja transformado em outros materiais, posteriormente enviados de volta às plantas da JBS, inclusive de Dourados. Assim, o processo integra as normas da economia circular, conceito que relaciona o crescimento econômico à redução do uso de recursos naturais, com ações que reduzem desperdícios e impactos ambientais, tornando as cadeias produtivas mais eficientes.

“Devido à Ambiental ter o círculo fechado de plásticos, os reciclados retornam para o grupo em forma de outros produtos, como sacos de lixo, sacos reciclados, stretch, lonas, gaiolas injetadas, shrink, entre outros produtos”, ressalta Camargo.

Maior empregadora do Brasil

A JBS e as cadeias produtivas ligadas a ela em Mato Grosso do Sul movimentaram, em 2020, o equivalente a 3,79% do PIB (Produto Interno Bruto) sul-mato-grossense e contribuíram, em 2021, para a geração de 7,2% dos empregos do estado. Os dados são do levantamento produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Em números totais, o impacto da JBS no PIB sul-mato-grossense foi de R$ 12,06 bilhões. Em 2021, a companhia gerou 107.090 empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. Assim, a JBS está presente em sete municípios sul-mato-grossenses. Por exemplo, Anastácio, Caarapó, Campo Grande, Dourados, Naviraí, Nova Andradina e Sidrolândia. Essas cidades possuem forte atuação nas indústrias de bovinos e suínos, além dos demais negócios na produção de couros.

Sobre a JBS

A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a companhia conta com mais de 270 mil colaboradores. Isso em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 155 mil colaboradores. Dessa forma, o mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação. Um exemplo delas são: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare.

A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza. Bem como envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos. Além disso, adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor. Assim, valoriza o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

Fonte: Flávio Verão / O Progresso

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