

Na Casa Sustentabilidade Brasil, o Espírito Santo vai mostrar ao mundo que o café é muito mais do que uma bebida. É cultura, experiência e sustentabilidade. O espaço será um ponto de encontro estratégico durante a COP30, que será realizada de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA).
É nesse cenário que o Projeto Cafés do Espírito Santo, idealizado pelo empresário Washington Pereira, apresentará ao público uma seleção de mais de 100 marcas de cafés especiais, revelando a diversidade, a qualidade e o compromisso ambiental da cafeicultura capixaba. Além disso, o espaço contará com uma cafeteria com 10 a 12 marcas em degustação. Nela, os visitantes terão a oportunidade de experimentar e adquirir diretamente dos produtores alguns dos melhores cafés do Estado.
Casa Sustentabilidade Brasil
Para o presidente do Instituto Sustentabilidade Brasil (ISB), Elias Carvalho, o café capixaba sintetiza o espírito de acolhimento e propósito que o país deseja apresentar ao mundo.
“Cada grão traduz a força das famílias que vivem da terra, o respeito ao meio ambiente e a generosidade de um povo que transforma o ato de servir café em um gesto de acolhimento. Levar esses grãos de alta qualidade para a Casa Sustentabilidade Brasil é mostrar ao mundo que o Espírito Santo produz com cuidado, alma e com consciência”, afirma.
“O café do Espírito Santo tem um universo fora do país. É uma boa oportunidade para que os estrangeiros tenham contato com o café que consomem lá fora. Para se ter uma ideia, o capixaba só consome 1% do café que produz. É no mercado internacional que ele circula. Então, é uma excelente oportunidade de mostrar a esse público a variedade que temos aqui”, explica Washington Pereira.
Além disso, ele ressalta que a sustentabilidade é um traço marcante da cafeicultura capixaba. “As três Indicações Geográficas (IGs) do Espírito Santo cobrem praticamente todo o Estado. Para serem implementadas, há a premissa de que toda a cadeia produtiva respeite o meio ambiente. Portanto, nossos cafés são frutos da sustentabilidade e da agricultura familiar, que, além de preservar os recursos naturais, carrega um forte componente social. Ou seja, é sustentabilidade ambiental e social”, destaca.
Entre os exemplos que estarão em evidência está o premiado Café do Jacu, produzido na Fazenda Camocim, nas Montanhas Capixabas — eleita recentemente como a melhor fazenda de agricultura regenerativa do Brasil. Outro destaque é a Cafesul, que possui o selo Fairtrade (comércio justo), garantindo que todos os cooperados atendam aos critérios sociais e ambientais exigidos pela Comunidade Europeia.
Dessa forma, o Espírito Santo reafirma seu protagonismo na produção de cafés de excelência. Além disso, é exemplo na promoção de um modelo de desenvolvimento que valoriza o produtor, o meio ambiente e a cultura local.
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