O futuro das narrativas e expressões populares

Entre os painéis estará o debate "Arte, território e desenvolvimento social: o futuro das narrativas e expressões populares"

Foto: Freepik -

De 11 a 14 de junho, a Praça do Papa, um dos cartões-postais da Capital do Espírito Santo, será o ponto de encontro para quem acredita em um futuro mais justo, diverso e sustentável. É lá que acontece a Conferência Sustentabilidade Brasil, evento que reunirá especialistas, artistas, pesquisadores, gestores públicos e a sociedade em geral para discutir soluções concretas para os desafios ambientais e sociais do nosso tempo.

Com uma programação gratuita e acessível, a conferência vai muito além dos debates técnicos sobre sustentabilidade. Ela abre espaço também para a arte, a cultura, a ancestralidade e as expressões populares como motores de transformação social.

Sustentabilidade em todos os sentidos

A Conferência Sustentabilidade Brasil se propõe a ser um grande espaço de intercâmbio de saberes e experiências. Os principais temas abordados incluem:

  • Economia circular e gestão de resíduos
  • Energias renováveis e inovação tecnológica
  • Agricultura sustentável e cidades inteligentes
  • Responsabilidade social corporativa
  • Justiça climática, educação ambiental e políticas públicas
  • Expressões culturais e territórios sustentáveis

O objetivo é claro: unir esforços entre diferentes setores para promover conscientização, soluções práticas e engajamento coletivo em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e das urgências do clima.

Arte, território e desenvolvimento social

Entre os painéis estará o debate “Arte, território e desenvolvimento social: o futuro das narrativas e expressões populares”, que discutirá como a arte e a cultura podem atuar como ferramentas de mobilização social, reconstrução de identidades e resistência diante das desigualdades sociais e das emergências ambientais.

O painel reunirá três grandes nomes da cultura brasileira contemporânea:

Isabella Baltazar: produtora cultural, doutora em Letras, curadora e idealizadora da Letra Preta – uma organização que atua com foco na diversidade, inclusão e redução das desigualdades por meio da arte, educação e comunicação. Isabella traz uma visão crítica e afetiva sobre o papel da linguagem e das expressões artísticas como instrumentos de transformação.

Amaro Lima: cantor, compositor e produtor, Amaro foi um dos criadores da banda Manimal, pioneira no ritmo Rockongo. Em carreira solo desde 2007, tem atuado também no empreendedorismo musical, com formação complementar na Universidade de Harvard. Hoje lidera a Moborama, empresa que oferece mentoria e estratégias para artistas, conectando música, território e inovação.

Siba Puri: cantora, percussionista e arte-educadora, Siba é criadora do conceito “Dub Originário”, que une música, espiritualidade e ativismo indígena. Já representou o Brasil em eventos da ONU, WOMEX (Portugal) e no Congresso Nacional da CSI (Austrália). É referência em temas como ancestralidade, meio ambiente, juventude indígena e arte como resistência.

A partir de diferentes trajetórias, os painelistas mostrarão como a cultura é capaz de gerar pertencimento, fortalecer comunidades e inspirar novas formas de desenvolvimento, respeitando a diversidade e os saberes dos territórios. Em um mundo em constante transformação, as narrativas populares — muitas vezes marginalizadas — se apresentam como ferramentas poderosas de denúncia, cura e reconstrução social.

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