
O Sistema de Monitoramento de Parâmetros Ambientais do Espírito Santo (Simpa/ES), utilizado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), foi apresentado como uma boa prática nacional na publicação do “Livro Azul: Boas Práticas em Gestão e Manejo dos Recursos Hídricos na Mineração”, organizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O e-book aborda projetos, planos, estudos e ferramentas adotadas por associadas do Ibram, cujas soluções ampliadas abrangem o ambiental e social, com o uso de tecnologias avançadas.
O e-book reúne experiências inovadoras de 16 empresas, que demonstram o uso de tecnologias avançadas como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e sistemas de informação geográfica no gerenciamento de recursos hídricos. As práticas destacadas estão alinhadas aos princípios ESG (ambiental, social e de governança), promovendo maior eficiência e sustentabilidade no setor mineral.
Entre as iniciativas selecionadas, o Simpa/ES foi reconhecido por modernizar a gestão ambiental no Espírito Santo, por meio da digitalização e centralização dos dados relacionados às condicionantes ambientais. O sistema proporciona uma interface web simples e intuitiva, acessível a partir de qualquer dispositivo conectado à internet, facilitando o envio e o acompanhamento de informações por parte de empreendimentos e laboratórios, além de permitir ao Iema uma análise mais ágil e eficaz dos dados recebidos.
O diretor-presidente do Iema, Mário Louzada, explicou que entre os principais benefícios do sistema estão a agilidade na emissão de pareceres, a confiabilidade nos dados ambientais, a automação de processos e a capacidade aprimorada de fiscalização. “O Simpa representa um grande avanço para a gestão ambiental capixaba. Além de automatizar processos, ele fortalece a fiscalização e promove maior transparência e padronização dos dados”, disse.
A ferramenta também permite a identificação antecipada de potenciais riscos ambientais, promovendo uma gestão preventiva e eficiente. A implantação do sistema foi possível por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Iema e a Vale – Unidade Tubarão, com o desenvolvimento da solução conduzido pela empresa Water Services and Technologies (WST), que utilizou o software Hydro GeoAnalyst (HGA), da Waterloo Hydrogeologic.
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