A Malásia é mais um país que está se preparando para cumprir a nova regulamentação da União Europeia – o bloco europeu não aceitará a partir do fim deste ano produtos que tiverem sido produzidos em terras desmatadas ou degradadas após 31 de dezembro de 2020.
Conforme anunciado pelo Ministro de Plantações e Commodities da Malásia, Johari Abdul Ghani, o governo trabalha em iniciativas para garantir que seus cerca de 450 mil pequenos produtores de óleo de palma sejam capazes de seguir a legislação.
“Isso é importante para garantir que os meios de subsistência desses pequenos agricultores não sejam afetados pela implementação do regulamento”, observou ele em um comunicado, sem fornecer detalhes sobre as iniciativas.
Exportação na Malásia
O ministro também informou que o setor de óleo de palma do país adota padrões rigorosos de sustentabilidade por meio de um esquema de certificação. Além disso, se concentra nos aspectos de rastreabilidade, livre de desmatamento, título de terra legítimo e boas práticas trabalhistas, de acordo com os padrões da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A Malásia, junto com a Indonésia, responde por cerca de 85% das exportações globais de óleo de palma. Anteriormente, os dois países acusaram a União Europeia de políticas discriminatórias contra a commodity. No início deste mês, o Conselho do Óleo de Palma malaio ainda pediu ao bloco que adiasse a implementação da lei. Assim, protegeria os pequenos agricultores e ajudaria a garantir o comércio justo, mas não teve sucesso.
Fonte: Um Só Planeta
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