Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) vão reforçar as ações em municípios afetados pelas queimadas nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia a partir desta segunda-feira (16).
Segundo o Ministério da Saúde, os grupos devem avaliar a situação dos locais e apoiar os gestores no atendimento à população. Em nota, a pasta explicou que o trabalho será dividido em três níveis, sendo que o último será realizado apenas em caso de colapso da rede pública.
O primeiro nível contempla o momento de orientação e organização da rede assistencial. Assim, será feito um reforço nos serviços de saúde, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde a maior parte dos problemas pode ser resolvida, segundo o ministério.
No segundo, haverá a expansão da oferta de pontos de hidratação para a população. Entretanto, o terceiro deve ser implementado apenas em caso de colapso da rede de saúde do local.
Esse nível prevê o uso de estruturas maiores, que podem ser instaladas dentro da UBS ou na área externa, como hospitais de campanha.
Importância da ação do SUS
De acordo com o ministério, houve um aumento significativo do número de atendimentos por náuseas e vômitos nas últimas duas semanas de agosto. Isso em comparação com a média histórica, contabilizada desde 2022. Dessa forma, os estados mais afetados foram Goiás (46%), Mato Grosso (58%), Distrito Federal (99%) e Tocantins (191%).
A pasta monitora os efeitos das queimadas por meio da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas, criada em julho deste ano. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o grupo tem feito reuniões diárias que resultam em informes e orientações para população e para profissionais de saúde.
Todas as regiões do Brasil estão com pontos de risco “perigosíssimo” para incêndios, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
De acordo com o programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil possui 6.251 focos ativos de incêndios. Assim, já são mais de 224 mil km² destruídos pelas queimadas neste ano, segundo dados contabilizados até o mês de agosto pelo instituto.
Fonte: Brenda Silva / CNN Brasília
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