
O planeta acaba de registrar um início de ano com temperaturas alarmantes. O primeiro trimestre de 2025 foi o segundo mais quente já documentado globalmente, estendendo uma sequência histórica de calor excepcional que teve seu início em julho de 2023. A análise, conduzida pelo site Carbon Brief, se baseou em dados provenientes de cinco centros climáticos globais: a Nasa, a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA), o Met Office Hadley Centre/UEA (Reino Unido), a Berkeley Earth (EUA) e o Copernicus/ECMWF (União Europeia).
O calor ocorreu apesar da presença de uma fraca La Niña nos primeiros meses do ano. O fenômeno climático natural, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico equatorial, geralmente exerce uma influência de resfriamento nas temperaturas médias globais. Contudo, os dados do Carbon Brief revelam que, entre janeiro e março de 2025, a temperatura média global ficou apenas 0,035°C abaixo do recorde estabelecido no primeiro trimestre de 2024, ano que sob influência do El Niño.
A análise revela ainda que janeiro de 2025 estabeleceu um novo recorde, como o janeiro mais quente já registrado. Fevereiro seguiu essa tendência, posicionando-se como o terceiro fevereiro mais quente da história. Março, por sua vez, empatou com março de 2016 como o segundo março mais quente já observado.
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