Conhecida como “Fadinha”, Rayssa é a atleta olímpica brasileira mais jovem a disputar essa competição sobe no pódio dentro e fora das disputas. Além de dar aula quando sobe no skate, a jovem, também, inspira a juventude brasileira quando abraça causas de sustentabilidade e ganha o título de madrinha de diversos projetos ambientais dos nossos biomas.
O projeto em destaque é o “Floresta Olímpica do Brasil“. A iniciativa faz parte da Olympic Forest Network, um movimento liderado por comitês olímpicos de diversos países que busca diminuir os danos florestais e restaurar áreas essenciais em todo o planeta. No Brasil, o bioma cerne dos projetos é o Amazônico, o qual visa recuperar uma vaga de mais de 6 hectares de áreas nativas, com o plantio de cerca de 4.500 mudas originárias da região.
E como a atleta uniu seu dom no skate com causas nobres? Desde que conquistou o coração do mundo em sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, Rayssa foi convidada a apadrinhar um projeto lançado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no início deste ano.
Projetos de Rayssa
Assim, em maio, Paulo Wanderley -Presidente do COB- conduziu a caravana de voluntários para a Amazônia liderado pela Fadinha para promover o lançamento do projeto nas comunidades Bom Jesus da Ponta da Castanha e aldeia São Jorge da Ponta da Castanha, principais impactadas pela iniciativa. A iniciativa parte do princípio que toda grande empresa inevitavelmente causa algum tipo de impacto socioambiental, e o objetivo do comitê olímpico é minimizar esses danos ao máximo.
“O tema da preservação e recuperação do meio ambiente é muito importante para toda a sociedade, e para o esporte não é diferente. É verdade que toda empresa gera impacto social e ambiental e o Movimento Olímpico como um todo tem que assumir essa responsabilidade. Agora, com a Floresta Olímpica do Brasil, uma iniciativa inédita no país, o COB vai mergulhar ainda mais na pauta da sustentabilidade, assunto mais do que urgente no planeta inteiro. Estou muito orgulhoso do legado que estamos construindo com ações e parcerias como esta”, ressaltou o presidente do COB.
“Estou muito feliz de participar disso tudo com o COB e outros atletas. A gente precisa pensar cada vez mais em sustentabilidade, no nosso dia a dia mesmo. Me sinto honrada por estar aqui e plantar a primeira árvore da minha vida!”, comemorou Rayssa.
Comunidades
Entre as espécies selecionadas para o plantio estão, justamente, aquelas que podem alavancar a economia e geração de renda das comunidades selecionadas para o projeto: castanha da Amazônia (Bertholletia excelsa) e o açaí (Euterpe oleracea), por exemplo.
Em 2023, os nativos das regiões reflorestadas participaram de capacitações para aprenderem como coletar, beneficiar e armazenar as sementes da forma mais efetiva para a restauração das áreas.
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