O Instituto Sustentabilidade Brasil (ISB) deu um passo estratégico para reforçar sua atuação no ecossistema brasileiro de inovação. Tornou-se uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT). 

Antes configurado como uma Organização da Sociedade Civil (OSC), o instituto agora passa a operar com prerrogativas e instrumentos próprios das instituições reconhecidas por sua capacidade de desenvolver pesquisa científica, tecnologia e soluções inovadoras para a sociedade e o mercado.

Segundo Mariana Klein, diretora de projetos do ISB, a conquista simboliza o amadurecimento institucional. “Este é um marco histórico para o ISB. A formalização como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) é o reconhecimento da nossa trajetória e do nosso compromisso inegociável com a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) aplicada à sustentabilidade”, afirma.

O ISB foi certificado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti) como uma ICT privada, passo que abre acesso a instrumentos importantes. “Estávamos preparados tecnicamente, e agora estamos formalmente preparados para celebrar convênios, termos de colaboração e contratos de transferência de tecnologia com eficiência”, reforça.

Dessa forma, com o novo enquadramento, o instituto amplia sua capacidade de atuação. Além de fortalecer sua missão em sustentabilidade, inovação e desenvolvimento territorial, o ISB passa a operar com novas possibilidades em pesquisa básica e aplicada, ou seja, laboratórios colaborativos, serviços tecnológicos e programas de transferência de conhecimento.

Status de ICT

Mariana Klein destaca que o novo status habilita o ISB a dialogar diretamente com as agendas estratégicas do país. “Estamos vivendo um momento de retomada de investimentos em Ciência e Tecnologia no Brasil. Dessa forma, com o novo status de ICT, estamos perfeitamente posicionados para sermos protagonistas nos programas estratégicos do governo que priorizam a bioeconomia, a transição energética e o desenvolvimento sustentável”, afirma.

Assim, a mudança ocorre paralelamente à ampliação dos investimentos federais. Além disso, o governo prioriza infraestrutura científica, autonomia tecnológica, digitalização e grandes empreendimentos estruturantes em áreas como saúde, energia, monitoramento ambiental e defesa.

Ao mesmo tempo em que reconhece o avanço, a diretora enfatiza o compromisso que a nova fase exige. “Meu maior orgulho é saber que alçamos a instituição a um novo patamar de seriedade e impacto. Essa foi uma jornada intensa de alinhamento de governança e estatuto. Assim, com a nova capacidade legal, nosso foco agora é transformar essa vantagem em resultados concretos para as comunidades e o meio ambiente, demonstrando que a sustentabilidade é a inovação mais importante da nossa era”, conclui.

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