A declaração final do G20 foi aprovada por líderes globais e divulgada na noite de segunda-feira (18). Além de tratar da questão da fome, o documento aborda, ainda, outros temas importantes.
Ele inicia, então, com o compromisso de criar um mundo mais justo e sustentável, sem deixar ninguém para trás. Em seguida, examina o cenário político e econômico global.
A declaração expressa preocupação com os conflitos e guerras em andamento, reafirmando que todos os países devem evitar o uso da força para fins territoriais. Além disso, manifesta grave preocupação com a situação humanitária na Faixa de Gaza e a escalada no Líbano, sublinhando a urgência de ampliar a ajuda humanitária e garantir a proteção dos civis.
O G20 reafirma seu compromisso com a solução de dois Estados, defendendo a convivência pacífica entre Israel e Palestina, e solicita um cessar-fogo imediato em Gaza e no Líbano.
Líderes reunidos por causas em comum
Quanto à guerra na Ucrânia, a declaração sublinha os impactos humanitários e suas consequências para a segurança alimentar e energética global. Além disso, apoia todas as iniciativas que busquem uma paz abrangente.
No que diz respeito ao desenvolvimento sustentável e à transição energética, o G20 reforça o compromisso de intensificar ações urgentes para enfrentar as crises climáticas, com base no Acordo de Paris, e trabalhar para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C.
Em relação à reforma das instituições globais, o G20 se compromete a atualizar o Conselho de Segurança. Assim, tornando-o mais representativo e adequado às necessidades do século XXI.
Após a aprovação da declaração, os líderes se reuniram em um coquetel na noite de segunda-feira (18), oferecido pelo presidente Lula. O evento continuou nesta terça-feira (19), com mais discussões, incluindo duas reuniões focadas na sustentabilidade, o terceiro pilar da agenda.
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