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Dia Mundial da Água: Empresas buscam medidas para a preservação no ES

Conheça ações desenvolvidas por empresas que buscam minimizar os impactos e preservar o recurso hídrico, no Espírito Santo

Gota de água
Foto: PixaBay -

No dia mundial da água conheça ações desenvolvidas por empresas que buscam minimizar os impactos e preservar o recurso hídrico, no Espírito Santo

No dia internacional da água, o Espírito Santo se destaca como referência nacional em projetos sustentáveis em atuação e em desenvolvimento por empresas de bioeconomia. Neste dia de conscientização, destacam-se ações que comprovam que há espaço para a sustentabilidade sem minimizar e prejudicar a produtividade.

Arcelor Mittal: dessalinização e reaproveitamento

Referência em produção de aço, a Arcelor Mittal inaugurou em 2021 a maior planta do Brasil para dessalinização de água do mar.

Ela é responsável por eliminar os sais minerais da água que será usada em processos industriais variados — as substâncias podem prejudicar os processos produtivos e a alternativa seria utilizar água doce, que é mais escassa e é própria para o consumo.

A planta fica na unidade fabril de Tubarão, no município de Serra, no Espírito Santo. Construída em uma área de 6 mil m², ela é capaz de produzir até 500m³/h de água industrial.

Segundo a companhia, o projeto não torna a empresa autossuficiente, mas existem outras iniciativas para continuar a redução do uso da água do Rio Santa Maria da Vitória.

O complexo usa também poços para captação de água subterrânea e tem a estrutura em módulos, o que significa que a sua capacidade pode ser ampliada no futuro. Atualmente, 96% da água utilizada nos processos em Tubarão vêm do mar, o que reduziu a dependência de captação de água doce do rio Santa Maria.

O processo usado é o da osmose reversa, já bastante adotado na área, e a solução com sinais minerais extraídos é devolvida ao mar.

Planta de dessalinização da água
Foto: Divulgação/ Arcelor Mittal

A tecnologia é a mesma já utilizada em ilhas como Fernando de Noronha e países como Israel, só que por enquanto a solução não é utilizada para abastecimento humano.

A empresa também já tem um projeto na região para adquirir água proveniente da Estação de Produção de Água de Reúso Camburi (EPAR), em Vitória, para transformar 300 litros por segundo de esgoto sanitário em água de reúso para fins industriais.

Fora o projeto, as unidades da empresa possuem um Plano Diretor de Águas para garantir que recursos hídricos estejam disponíveis e sejam manejados de forma sustentável, com o menor impacto possível sobre bacias hidrográficas. Atualmente, a companhia tem um índice de recirculação de água de 97%.

Suzano: redução do consumo de água

A Suzano, maior produtora mundial de celulose, vem avançando na sua meta de reduzir em 15% a captação de água até 2030. Para isso, a companhia tem adotado ações de reaproveitamento do recurso e, consequentemente, de redução do consumo. Na data em que se celebra o Dia Mundial da Água – 22 de março – a Suzano comemora a redução de 12% no consumo do insumo ao longo dos últimos cinco anos, na unidade industrial localizada em Aracruz.

Além de reduzir o consumo de água em suas operações, a empresa também atua em uma outra frente, buscando ampliar a disponibilidade hídrica em todas as bacias hidrográficas situadas em suas áreas de atuação no Brasil. Para isso, a empresa mantém, por exemplo, um programa de restauração ambiental, buscando recuperar e enriquecer áreas com o plantio de espécies nativas ou com a condução da vegetação natural.

Unidade Suzano Aracruz
Foto: Divulgação/Suzano

Desde o início dessa iniciativa, a empresa já restaurou mais de 24 mil hectares de áreas florestais nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia. Foram aproximadamente 9,4 mil hectares no Espírito Santo, 11,3 mil hectares na Bahia e 4 mil hectares em Minas Gerais, enriquecendo áreas de Reserva Legal (RLs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs).

É por meio da soma dessas ações, seja na área florestal ou na área industrial, que a Suzano pretende reduzir a captação de água para seus processos em 15% até o ano 2030 e ampliar a disponibilidade hídrica nas bacias hidrográficas situadas nas regiões onde opera.

Fonte: Divulgação Suzano / Portal TecMundo

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