
Um dos maiores desafios da COP30, que será realizada em Belém no fim do ano, será ampliar de US$ 300 bilhões para US$ 1,3 trilhão o volume de recursos destinados a países em desenvolvimento para enfrentar as mudanças climáticas. A meta, conhecida como financiamento climático, é considerada essencial para viabilizar uma transição justa e sustentável em regiões mais vulneráveis.
Segundo o embaixador André Corrêa do Lago, presidente designado da COP30, a discussão sobre o tema ganhou força na COP29, em Baku, no Azerbaijão, quando foi firmado um compromisso internacional de US$ 300 bilhões. “É muito pouco, infelizmente, para as necessidades dos países em desenvolvimento”, avaliou.
De acordo com Lago, tanto ele quanto o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, terão de apresentar um relatório sobre como elevar esse montante para US$ 1,3 trilhão a partir de 2035. “É muito dinheiro, muito difícil, mas é o necessário para que os países em desenvolvimento possam ter seu desenvolvimento levando em consideração o clima e fazer uma transição justa”, afirmou.
A definição de um novo patamar de financiamento climático será um dos pontos centrais da COP30 e deve pautar intensas negociações entre países ricos e emergentes, em um momento em que os impactos do aquecimento global se tornam cada vez mais evidentes.
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