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BNDES disponibiliza até US$ 1 milhão para ferramenta de controle de ações sobre mudanças climáticas

A ferramenta, chamada de ClimateScanner, está avalia três eixos: governança, financiamento climático e políticas públicas

Foto: Envato Elements -

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) formalizaram na segunda-feira (06) uma parceria para concluírem o projeto da criação da ferramenta de monitoramento das políticas públicas sobre mudanças climáticas ClimateScanner. O banco de fomento a ferramenta de controle vai apoiar com até US$ 1 milhão esta etapa final.

Sua metodologia foi desenvolvida ao longo de 2023 por um grupo executivo de 17 Instituições Superiores de Controle (ISCs) ao redor do mundo, ligados à Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai, na sigla em inglês), que reúne 195 órgãos de controle do mundo e este ano está sob a condução do Tribunal de Contas da União (TCU) brasileiro.

O objetivo do ClimateScanner é ajudar na rápida avaliação das ações governamentais de combate à mudança climática. A ferramenta está organizada sob três eixos: governança, financiamento climático e políticas públicas; e em dois níveis: nacional e internacional.

Ferramenta de controle

Os dados são coletados e apresentados de forma padronizada para todos os países e, com isso, permite avaliar tópicos como mecanismos de monitoramento, gestão de riscos, estratégias de mitigação dos efeitos das mudanças do clima e o financiamento climático de cada nação, em comparação com outras mundo afora.

“Este acordo está em linha com nossa estratégia de combate à mudança climática e financiamento à transição ecológica justa, com foco em descarbonização”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na cerimônia de assinatura, em que também estiveram o representante residente do PNUD no Brasil, Claudio Providas, e o presidente da Intosai e do TCU, ministro Bruno Dantas.

Além do apoio financeiro à finalização da plataforma, o documento prevê a disponibilização de técnicos do BNDES especializados em financiamento à resiliência climática para participar do projeto.

Para Mercadante, a interlocução dos técnicos do BNDES com as ISCs permite troca de conhecimentos ” e potenciais aprimoramentos e desafios no sistema de financiamento público”.

Fonte: Um Só Planeta

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