
Durante os meses de inverno, é comum que algumas regiões do Brasil, especialmente o interior do Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte, enfrentem períodos com umidade relativa do ar muito baixa, muitas vezes abaixo dos 30%, o que já representa atenção para saúde e bem-estar da população. A reportagem é do Climatempo.
Contudo, mesmo com esses valores críticos, é importante entender que essas condições não configuram um clima desértico – nem meteorologicamente, tampouco em termos de ecossistema ou dinâmica atmosférica.
Vamos a um exemplo?
O mapa de previsão de umidade relativa do ar da Climatempo para amanhã, 22 de julho de 2025, destaca:
• Várias áreas do interior do Brasil apresentam umidade entre 12% e 30% nas horas mais quentes do dia;
• Regiões litorâneas mantêm índices mais elevados, graças à influência da umidade marítima;
• Esses padrões estão alinhados com a estação seca típica do centro do país durante o inverno.
Clima seco não é clima desértico!
Embora os índices baixos de umidade possam ocasionalmente atingir valores semelhantes aos de desertos, o contexto climático do Brasil é totalmente distinto. Veja algumas diferenças fundamentais:
Comparativo: Deserto x Tropical
Portanto, mesmo em dias com umidade crítica, o Brasil continua com características de clima tropical ou subtropical, com chuvas abundantes concentradas em outros períodos do ano — diferente dos desertos, que têm clima árido permanente.
Mas, atenção! Por que a umidade baixa exige atenção?
Mesmo que não represente desertificação, a baixa umidade tem efeitos importantes:
• Redução da qualidade do ar;
• Aumento do risco de incêndios florestais;
• Impactos na saúde respiratória, pele e olhos;
• Maior risco para crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas.
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