A atuação do Instituto Sustentabilidade Brasil (ISB) na COP30 voltou a ganhar projeção nacional. O site do Banco do Nordeste publicou, nesta sexta-feira (14), uma reportagem destacando o painel “Cidades Resilientes & IA: aprendendo com os Quilombos”, que ocorreu na Casa Sustentabilidade Brasil, em Belém (PA).
Realizado no Clube Cassazum, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, comunidades tradicionais, instituições financeiras e representantes do setor produtivo para debater soluções de adaptação climática, cidades resilientes e a construção de um Sistema de Comercialização de Carbono.
Também entrou em pauta como saberes tradicionais e tecnologias avançadas podem fortalecer políticas públicas de resiliência. O Banco do Nordeste foi representado por Kléber de Oliveira, gerente executivo do Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável, que participou ao lado de representantes do Ministério do Meio Ambiente, Sebrae Nacional, organizações quilombolas e Banco do Brasil.
Com experiência no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o cientista e professor Emilio Lèbre La Rovere participou do diálogo. Na sequência, o debate avançou para o painel “Sistema de Comercialização de Carbono do BRICS: criando um mercado comum de carbono”, que tratou da cooperação entre os países do bloco para estruturar um mercado compartilhado de créditos de carbono. Pesquisadores, reguladores, especialistas em ESG e instituições financeiras — entre elas, o Banco do Nordeste — contribuíram com análises sobre caminhos para ampliar a segurança e eficiência nesse novo mercado.
Ambos os painéis foram moderados por Amilton Machado Costa, presidente da ANDP, que ressaltou, na matéria publicada, a relevância estratégica do encontro. “A realização deste encontro em plena COP30 ilustra o interesse dos diferentes setores em fazer avançar a agenda do carbono. Reunimos aqui governos, academia, empresas, comunidades tradicionais e instituições financeiras mobilizadas para evoluir o mercado de créditos de carbono e ampliar soluções sustentáveis para o Brasil e para o BRICS.”
O diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire, também reforçou o papel da instituição na agenda climática. Segundo ele, o banco quer contribuir para transformar a caatinga, agricultores familiares, assentamentos e comunidades quilombolas em produtores de crédito de carbono, apoiando não apenas a aquisição desses créditos, mas também o desenvolvimento de projetos e o financiamento de empresas interessadas.
A reportagem publicada pelo Banco do Nordeste destaca que o evento foi promovido pela Casa Sustentabilidade Brasil, em parceria com a ANDP, e teve apoio institucional do Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Sebrae, Instituto Sustentabilidade Brasil, Paz na Terra, Earthood, entre outras entidades.
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