O Atlético-MG, em parceria com o Instituto Galo, iniciou, nesta segunda-feira (7), um evento inédito para o futebol brasileiro: o Futcon & ESG, 1º Congresso Internacional de Futebol & ESG (sigla para para governança ambiental, social e corporativa).
O evento na Arena MRV reúne grandes nomes do esporte, líderes de clubes nacionais e internacionais, além de especialistas em responsabilidade social.
No primeiro dia de evento, que seguiu até na terça (8), os campeões mundiais com a Seleção Brasileira, Dunga e Cafu, marcaram presença. O capitão do tetra falou da importância de educar as novas gerações para o futuro do futebol e da sociedade.
“O fator principal é educacional. Acho que abrir esse leque para todos os clubes, da importância. A melhor ferramenta que se tem para educar os mais jovens é através do futebol, gerar oportunidades. E mostrar também que, como se fazia o futebol antigamente, ia bem daquela forma, mas hoje o mundo já mudou e a gente tem que se adaptar. E o Galo está mostrando isso”
Dunga, ex-jogador e técnico da Seleção Brasileira
Presenças ilustres no Futcon & ESG
Além dos ex-jogadores, destacaram-se entre os palestrantes Maria Alice Coelho, presidente do Instituto Galo, Rubens Menin, empresário, acionista da SAF alvinegra e controlador da CNN Brasil, o CEO e o presidente do Atlético-MG, Bruno Muzzi e Sérgio Coelho, e representantes de importantes fundações, como dos institutos Paulinho, Neymar e Vinícius Júnior.
“Apesar da solidariedade do brasileiro, apenas 0,4% (das pessoas) têm conhecimento sobre filantropia. O futebol, por sua força, pode mudar essa realidade. O que o Instituto Galo vem fazendo é sensacional, mas isso é apenas o início”, afirmou Rubens Menin.
Participação de clubes brasileiros e internacionais
O Congresso teve ainda representantes de diversos clubes brasileiros, como América-MG, Athletico-PR, Corinthians, Cruzeiro, além de instituições internacionais, como Fundação Benfica e Fundação River Plate.
Os painéis abordaram temas como responsabilidade social, inclusão, gestão e função social do futebol, promovendo um debate rico sobre o futuro do esporte.
“Em um mundo tão complexo e desigual, nós não podemos colocar a cabeça no travesseiro e dormir, se não tivermos paz. Alguns clubes no exterior são verdadeiros representantes das comunidades, assim como o Atlético-MG”, finalizou Menin.
Mudanças climáticas
As mudanças climáticas foram assunto de debate durante o evento. Em maio deste ano, as enchentes no Rio Grandes do Sul afetaram o estado das mais diversas formas, inclusive paralisando a prática esportiva e os jogos de futebol.
Os clubes brasileiros e diversas organizações se uniram, então, para ajudar o povo gaúcho — o Instituto Galo foi uma delas.
“Buscamos amigos gaúchos para buscar instituições que pudéssemos ajudar. Ajudamos mais de 20 instituições. Foi muito gratificante ao Instituto Galo ajudar estas pessoas. Estamos doando 70 casas para a população que perdeu tudo. O importante é buscar parceiros do bem para ajudar”, explicou Maria Alice Coelho, presidente do Instituto Galo.
Doação de R$ 600 mil
Parceira de longa data do Instituto Galo, a empresa Play For a Cause, que realiza leilões, então, beneficentes de camisas de futebol, doou R$ 600 mil à organização sem fins lucrativos do Atlético.
Dessa forma, o clube alvinegro participa ativamente dos leilões da Play For a Cause. Assim, camisas utilizadas pelos jogadores do Atlético-MG são colocadas no site para arrecadar dinheiro que vem impactando mais de 102 instituições sociais espalhadas por 18 estados do Brasil.
Fonte: Jeovana Oliveira e Ana Cristina Schwambachda / CNN Brasil
Receba as principais notícias sobre sustentabilidade no seu WhatsApp! Basta clicar aqui