O Interceptor Oceânico do Rio de Janeiro (RJ), que tem 52 anos de existência, passou por grande operação de limpeza que devolveu ao Rio essa grande infraestrutura construída na década de 70. Trata-se de um túnel de nove quilômetros de extensão, que capta a maior parte do esgoto da Zona Sul da capital fluminense e o encaminha para o Emissário Submarino de Ipanema. A concessionária Águas do Rio retirou cerca de três mil toneladas de resíduos fazendo com que esse coletor tão importante para a cidade volte a trabalhar em sua capacidade plena. Assim, ajudando na preservação direta e indireta de praias e ecossistemas da cidade.
A ação faz parte de uma série de intervenções da empresa, e que trazem melhorias significativas na qualidade de vida de quem mora e usa a região para moradia, trabalho ou lazer. A praia do Flamengo, por exemplo, há meses tem índices adequados de balneabilidade, justamente pelo desvio do Rio Carioca para dentro do Interceptor Oceânico. Além disso, uma nova estação de bombeamento foi instalada na Praça do Índio, com benefícios também para a praia de Botafogo e a Ilha de Paquetá, que hoje conta com 100% de esgoto coletado e tratado.
Outras áreas muito importantes para o turismo e para o orgulho do carioca também passam por intensas transformações, como a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Baía de Guanabara. Essas áreas fazem parte de um projeto de R$ 2,7 bilhões que consiste em interceptores capazes de coletar e direcionar o esgoto para locais adequados. Com isso, aproximadamente 82 milhões litros de água contaminada com esgoto da Zona Sul do Rio deixaram de cair por dia nas praias oceânicas e na Baía de Guanabara. Cientistas e mergulhadores já testemunham o retorno da biodiversidade nesses ecossistemas, o que orgulha a todos.
Por Futuros mais azuis
As ações da Águas do Rio representam exemplos concretos e recentes do impacto positivo que o saneamento proporciona para o meio ambiente, como também para a melhoria da saúde da população, na produtividade do trabalho, no maior tempo das crianças nas escolas, no melhor valor dos imóveis. E representam a continuidade da proposta de valor da Aegea para o setor desde o início de suas operações em 2010. Atualmente, são atendidos mais de 500 municípios, que beneficiam mais de 31 milhões de pessoas. São localidades muito diversas, com populações que variam de 1,8 mil a 6,8 milhões de habitantes. Cada qual tem suas especificidades e apresenta desafios diferentes.
Como uma das maiores companhias do setor, a Aegea assume o papel de investir em ações que geram impactos sociais, ambientais e a importância de unir forças para a construção contínua de um legado em prol do país e das gerações futuras. Em 2023, as concessionárias do grupo espalhadas em 15 estados no Brasil evitaram o despejo de mais de 600 bilhões de litros de esgoto bruto nos corpos hídricos, coletando e tratando o efluente.
Números atuais
Esse volume é mais do que o dobro do registrado no ano anterior. Além disso, faz parte de um contexto de melhoria da qualidade de vida das pessoas, bem como a recuperação e preservação dos corpos hídricos. Como se vê, por exemplo, na capital do Piauí, a concessionária Águas de Teresina avança na despoluição dos rios Poti e Parnaíba. Assim, anualmente, já são tratados cerca de 13 bilhões de litros de esgoto, que são devolvidos aos mananciais. A cidade viu a cobertura de saneamento saiu de 19% em 2017 para 57% em 2024.
Resiliência Hídrica
Para além do saneamento e metas contratuais, a companhia desenvolve parcerias relevantes para impulsionar trabalhos relativos à proteção de mananciais, recuperação de áreas degradadas e aumento da resiliência hídrica, através de parceiros estratégicos e alternativas inovadoras.
A segurança hídrica é central na estratégia da Aegea e orienta a adoção de diversas medidas proativas. Incluindo, assim, a diversificação das fontes de abastecimento de água, de forma a reduzir a dependência de fontes mais vulneráveis às variações climáticas. Esse trabalho é realizado com base no uso de tecnologias avançadas para monitorar e gerenciar os recursos hídricos em tempo real. Dessa forma, não deixam de lado a conscientização e o engajamento da população atendida. Assim, para melhores resultados, incluiu parceria com a empresa Climatempo. Ela monitora online e emite alertas sobre variações nos padrões de precipitações previstas nas bacias hidrográficas onde estão nossas cidades.
Em 2022, a empresa firmou uma aliança com o WWF-Brasil, organização não-governamental que faz parte da maior rede de conservação do mundo. Assim, buscam soluções para garantir a melhoria da qualidade e da disponibilidade hídrica na região das Cabeceiras do Pantanal. Pois lá estão aproximadamente 80% das águas que abastecem o Pantanal, maior planície alagada do mundo.
A primeira fase contou com a realização de análises espaciais e modelagens, definição de áreas prioritárias e elaboração de um plano de restauração abrangente. A segunda, iniciada em 2024, prevê ações de fomento a reabilitação de pastagens e recuperação de áreas degradadas.
Apoio a praias e ecossistemas
A Aegea também aderiu ao Programa Floresta Viva, uma iniciativa do BNDES que apoia projetos em biomas brasileiros, protegendo mananciais e realizando reflorestamentos. Para cada R$ 1 disponibilizado pelo setor privado, o banco coloca outro R$ 1. Assim, a companhia se comprometeu com um aporte de R$ 5 milhões. Dessa forma, totalizando um suporte de R$ 10 milhões para programas de reflorestamento nas Bacias do Lageado. Além dela, o Sistema Lagunar de Maricá-Guarapina e a Área de Proteção Ambiental do Rio Suruí, no Rio de Janeiro também serão beneficiados.
Fonte: Aegea
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