Reúso de modems e decoders fomenta a economia circular

Vivo, top 10 no ranking ESG global do setor segundo o S&P, recondicionou mais de 1,3 milhão de unidades de aparelhos; entenda a iniciativa

Modems
Foto: Freepik (Imagem de rawpixel.com no Freepik) -

A geração de resíduos está entre os grandes desafios ambientais enfrentados pela sociedade atual. Mas enquanto muitos debatem a reciclagem, o reuso de equipamentos, que também é fundamental para uma economia circular, ainda carece de atenção. É preciso pensar no reaproveitamento de itens que ainda podem ser utilizados. Ao invés de descartados, eles podem ser reaproveitados e contribuir para evitar a extração desnecessária de matéria prima e dos recursos finitos do nosso planeta.

Atualmente, apenas 8,6% do que é produzido no mundo é circular, de acordo com Circularity Gap Report, da Circle Economy. Ou seja, mais de 90% da produção segue o modelo econômico linear, no qual os produtos são concebidos para um período de vida útil limitado. Este modelo leva os consumidores a comprarem o mesmo produto outra vez, geralmente direcionando os resíduos para lixões, aterros sanitários ou incineradores.

O mesmo relatório aponta que esse ciclo vicioso de extrair, manufaturar e jogar fora consome 100 bilhões de toneladas de matéria-prima por ano — e, destas, mais de 90% é simplesmente descartada.

Ações práticas

Para que se tenha uma atuação realmente sustentável, é preciso fomentar o reuso e a economia circular. Uma economia circular é uma abordagem sistêmica para o desenvolvimento econômico projetada para beneficiar os negócios, a sociedade e o meio ambiente. Esse modelo econômico de produção e consumo, envolve compartilhar, alugar, reutilizar, consertar, reformar e reciclar materiais e produtos existentes pelo maior tempo possível. Dessa forma, o ciclo de vida dos produtos é estendido. A economia circular une o modelo sustentável com o ritmo tecnológico e comercial do mundo moderno.

Na Vivo, empresa comprometida com a sustentabilidade e melhores práticas ESG este é um ponto prioritário. A empresa realiza a recuperação de modems e decoders usados pelos clientes nos serviços de internet e TV por assinatura, que passam por recondicionamento e testes que consideram os mais elevados padrões de qualidade e retornam para a casa dos clientes em perfeitas condições de uso,

Para que se tenha ideia, só em 2021, a empresa recondicionou mais de 1,3 milhão de unidades. Depois do processo, eles voltaram para casa dos clientes em perfeitas condições de uso.

Atitudes como essa ajudam a salvar o planeta: reusar equipamentos eletrônicos evita a extração de matéria-prima e poupa recursos naturais finitos. Quanto mais a sociedade investe na economia circular e reutilização de materiais, menos gases de efeito estufa vindos da extração e produção dos materiais são emitidos.

Recuperação de modems e decoders a favor do planeta

Tudo é feito da forma mais cômoda possível para os consumidores Primeiro, quem está com aparelhos sem uso em casa é sensibilizado pela Aura, a inteligência artificial da empresa, por meio de mensagens. Essas pessoas também são impactadas por campanhas nos canais digitais da operadora, para mostrar como é feita a recuperação e reciclagem dos equipamentos.

Assim, clientes com aparelhos que não estão em uso — seja porque deixaram de funcionar ou por motivo de desconexão — podem solicitar o recolhimento em casa ou mesmo levá-los até uma das mais de 1,7 mil lojas Vivo em todo o país.

Foi assim que a Vivo conseguiu chegar a 46,07% no índice de circularidade de modems e decoders, de acordo com a ferramenta CTI (Circular Transition Indicators), desenvolvida pelo WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) para a análise de circularidade de negócios.

Segundo os responsáveis pelo estudo, boa parte das empresas, de diferentes segmentos, não conseguem ultrapassar 10% neste indicador. Em outras palavras, as iniciativas da Vivo vêm rendendo mais de quatro vezes o resultado dos benchmarks do mercado.

Veja este diagrama, que ilustra o desempenho circular da Vivo com relação ao programa de logística reversa de modems e decoders. Ele inclui a entrada e saída total de materiais, conforme informações coletadas com as equipes de sustentabilidade e logística, e os valores percentuais se baseiam no peso do material inserido no sistema. Para valores de peso, foi utilizado um peso médio dos equipamentos, multiplicado aos dados Vivo, apresentados em unidades.

Incentivos

Uma empresa especializada recicla os modems e decodificadores que realmente não puderem ser recuperados. Essa iniciativa faz parte do programa Recicle com a Vivo. Em 2021, foram reciclados mais de 452 mil equipamentos. Dessa forma, ao oferecer à população em geral pontos de descarte de lixo eletrônico em todas as lojas da marca, o programa já conseguiu recolher mais de 128 toneladas em todo o Brasil.

Os incentivos à economia circular também se fazem presentes no serviço móvel por meio do programa Vivo Renova, que dá vida nova a aparelhos celulares usados e que estão boas em condições de uso.

Assim, neste caso, os clientes podem trocar seus aparelhos em bom estado por desconto em smartphones. Entregando o celular antigo, eles têm acesso a smartphones mais modernos e ainda ajudam o planeta — o programa recolheu mais de 136 mil celulares em 2021.

Práticas, como está, voltadas para uma operação e serviço cada vez mais sustentáveis, colocam a Vivo entre as empresas líderes em ESG. A empresa é destaque em rankings como o Índice de Sustentabilidade Empresarial e ISE B3. Além disso, está entre as 10 companhias mais sustentáveis do mundo em seu segmento de atuação, segundo ranking da Global Corporate Sustainability Assessment (CSA). Esse ranking foi realizado pela S&P e referência para a composição do Dow Jones Sustainability Index.

Fonte: Vivo

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