
O Brasil atingiu um novo recorde de consumo de energia em 12 de fevereiro: 103.785 MW. Esse número superou o pico anterior de 102.740 MW registrado em janeiro. As informações são do Instituto Climatempo. Isso aconteceu porque, nos dias mais quentes, o uso de ventiladores e ar-condicionado dispara, puxando o consumo para cima e sobrecarregando a rede elétrica. Para o consumidor, isso significa um aumento na conta de luz, já que quando a demanda sobe, o custo da energia também pode subir.
Onda de calor e impacto na energia
Esse problema não é novidade. Em 2023, o mundo teve o ano mais quente da história, e 2024 já seguiu o mesmo caminho. No Brasil, várias cidades bateram recordes de temperatura logo nos primeiros meses do ano. O calor extremo faz com que todo mundo ligue mais aparelhos elétricos para se refrescar, aumentando a demanda de energia. Além disso, a falta de chuva reduz a quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas, que são a principal fonte de energia do país. Com pouca água disponível, o governo precisa acionar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes, o que encarece ainda mais a conta de luz.
Tempestades e risco de apagão
Outro problema são as tempestades, que estão cada vez mais fortes e frequentes no Brasil. Chuvas intensas e ventos fortes podem derrubar árvores e postes, causando apagões. Muitas vezes, quando a rede elétrica fica sobrecarregada, o risco de quedas de energia aumenta. Isso pode afetar milhares de pessoas e prejudicar empresas e serviços essenciais.
Como o futuro da energia será afetado pelo clima
Os especialistas já preveem que eventos extremos, como ondas de calor e tempestades, serão cada vez mais comuns. Com o consumo de eletricidade batendo recordes, o grande desafio será garantir que a energia continue chegando às casas e empresas sem grandes aumentos na conta de luz. O planejamento do setor elétrico precisa levar em conta essas mudanças no clima para evitar apagões e garantir o fornecimento de energia sem sustos para o bolso dos consumidores e também aumentar a parcela das energias renováveis na matriz energética.
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