O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta sexta-feira (6), um levantamento dos principais fenômenos meteorológicos que atuaram no Brasil em novembro de 2024. Os eventos extremos tornaram o mês chuvoso em grande parte do país.

Entre os destaques, estão as chuvas expressivas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde os acumulados superaram a média histórica. Além disso, serão abordados o calor extremo e os baixos índices de umidade relativa do ar, que caracterizaram as condições atmosféricas do Nordeste.

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Em novembro, choveu em quase todo o país, com os maiores acumulados de chuva concentrados nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. A atuação de instabilidades atmosféricas e da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) favoreceu precipitações expressivas, com acumulados acima de 250 mm em algumas localidades do Amazonas e Região Centro-Oeste.

Na região Sul, a passagem de sistemas frontais e áreas de instabilidade resultou em chuvas volumosas, especialmente em Santa Catarina e Paraná. Em contrapartida, o norte e o nordeste da Região Nordeste registraram pouca ou nenhuma precipitação. Já na Região Norte, os acumulados foram significativos no Acre, no sul do Pará, no sudeste do Amazonas e em Tocantins.

Temperaturas

Além dos volumes de chuva registrados no centro-sul do Brasil, o mês de novembro foi marcado por calor extremo em grande parte do Nordeste.

Os maiores registros de temperatura máxima do mês (Figura 2) foram de 42,1°C em Boa Vista (RR) no dia 9 de novembro e 41°C em Piripiri (PI) na mesma data. Outras estações também registraram temperaturas próximas de 40°C, como Jaguaribe (CE) no dia 9 de novembro e Seridó (RN) no dia 29 de novembro.

Ao comparar novembro de 2024 com os recordes de anos anteriores, verificou-se que as temperaturas em 2024 foram ligeiramente superiores aos últimos registros históricos. Destaca-se a estação de Zé Doca (MA), que registrou uma diferença de 2°C em relação ao recorde anterior de 37,9°C, observado em 2014.

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